Exploração de crianças, pedaladas fiscais e reforma capenga: Oficina do Brasil aponta falhas graves no País
No novo episódio do programa Oficina do Brasil, os jornalistas Marcelo Torres e Luiz Paulo analisaram os principais problemas que afetam o País. Entre os temas em destaque, a exploração de crianças no ambiente digital, as pedaladas fiscais do governo Lula e a tímida proposta de reforma administrativa que tramita no Congresso.
O debate começou com a polêmica em torno do ECA Digital, projeto de lei que pretende proteger crianças e adolescentes contra a exploração na internet. A proposta prevê mecanismos de controle parental e punição para plataformas digitais que não retirarem conteúdos nocivos. Apesar da relevância do tema, o texto tem dividido opiniões no Congresso, já que opositores acusam o projeto de abrir espaço para censura de conteúdos políticos.
Outro ponto levantado foi a situação das contas públicas. Reportagem do Estadão mostrou que o governo federal já estourou em cerca de R$ 390 bilhões o limite de gastos, além de acumular déficit de R$ 320 bilhões em apenas três anos. Para os apresentadores, o cenário revela desrespeito ao dinheiro público e reforça a necessidade da retomada do teto de gastos.
Na pauta da reforma administrativa, o texto relatado pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) deve ser votado em setembro de 2025. A proposta prevê mudanças como o fim das férias de 60 dias para algumas categorias de servidores, limitação do trabalho remoto e criação de bônus por desempenho.
Apesar das medidas, a avaliação no programa foi de que a reforma ainda é “capenga” e não enfrenta de forma firme o inchaço da máquina pública.
O episódio trouxe ainda destaques rápidos sobre a decisão do ministro Flávio Dino, que gerou perdas bilionárias no mercado financeiro, a instalação da CPMI do INSS para investigar desvio de R$ 90 bilhões, a ofensiva dos EUA contra narcoterroristas na América do Sul e o fortalecimento político do deputado estadual Marcelo Santos (União Brasil).
DICA CULTURAL
Conclusão:
Para Marcelo Torres e Luiz Paulo, os problemas expostos são sintomas de um Estado cada vez mais distante da realidade da população. “Cada real gasto de forma errada é um real a menos no bolso do cidadão”, destacaram.
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