Temperaturas altas: Saiba como evitar desidratação em crianças nos períodos mais quentes
Manter o corpo hidratado é fundamental para o bom funcionamento do organismo e, durante o período de temperaturas mais altas, os cuidados devem ser redobrados, principalmente com relação às crianças.
Isso porque, muitas vezes, os pequenos acabam se distraindo e não consumindo uma quantidade adequada de líquidos e sais minerais, o que pode causar desidratação.
Para ajudar os pais a identificarem se a criança apresenta sintomas de desidratação, o coordenador da Medicina Preventiva da Samp, Ramon Nunes Minarini orienta ter atenção a alguns detalhes, como:
– olhos fundos e olheiras
– muita sede
– boca seca
– pouca saliva
– diminuição da quantidade de urina (que também pode ficar mais escura e com o cheiro mais forte)
No caso de bebês, é necessário perceber o afundamento das moleiras.
“Se a criança ficar mais quieta e apática, ou muito irritada, chorando sem lágrimas, o responsável deve levá-la imediatamente a um médico, para a realização de exames e início do tratamento”, destaca.
Entenda o que é a desidratação
A desidratação ocorre quando uma pessoa perde muito líquido e não consegue repô-lo na quantidade necessária para que as atividades fisiológicas continuem acontecendo de forma satisfatória.
No caso das crianças, os pais devem redobrar a atenção, principalmente no verão, pois o calor provoca a perda de líquidos.
“A água representa 75% da massa corporal de uma criança, por isso, são necessários cuidados especiais para evitar quadros de desidratação, causado pelo consumo de líquidos em quantidades inadequadas, mas que também provocadas também devido aos distúrbios gastrointestinais, como vômito e diarreia, febre, sudorese excessiva e rejeição da ingesta de líquidos, provocadas por doenças como a estomatite e a amidalite”, explica o médico.
Segundo o médico, os níveis de gravidade da desidratação são variáveis. Nos casos menos graves a criança pode ser tratada em casa, com a ingestão oral de água ou soro de combate à desidratação. Quando isso não é possível, o tratamento deve ser endovenoso.
“Nesses casos, se a criança apresentar um quadro de desidratação moderado ou grave, ela deve ser hospitalizada e receber hidratação endovenosa e correção de distúrbios hidroeletrolíticos, quando necessário”, comenta.
Para manter a criança bem hidratada, Ramon dá algumas orientações, como oferecer líquido com frequência e cuidados com as roupas, que devem ser leves e adequadas às temperaturas do verão.
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