Alberto Fraga é eleito presidente da Comissão de Segurança Pública

Alberto Fraga é eleito presidente da Comissão de Segurança Pública

O deputado Alberto Fraga (PL-DF) foi eleito nesta quarta-feira (6) presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados por unanimidade, com 27 votos. Os ocupantes dos demais cargos da Mesa da comissão (1ª, 2ª e 3ª vice-presidência) serão eleitos na próxima semana.

Policial, Alberto Fraga está em seu quinto mandato na Câmara e atualmente é vice-líder do PL. Ele presidiu duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs): a do Sistema Carcerário Brasileiro em 2015, que não chegou a votar o relatório final; e a da Lei Rouanet em 2016, com sugestões de mudanças à legislação.

Ele é o atual coordenador da Frente Parlamentar da Segurança Pública. No Executivo, Fraga exerceu o cargo de secretário de Transportes do Distrito Federal.

Controle de armas
Após ser anunciado como presidente da comissão, Fraga criticou o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que torna mais rígido o controle de armas no País ao regulamentar o Estatuto do Desarmamento. “Vou dizer [ao ministro da Justiça] que o decreto massacra os comerciantes. É um absurdo o que estão fazendo com os CACs, estão marginalizando eles. Se não tiver diálogo, vamos fazer o que tem de ser feito”, afirmou.

Em julho de 2023, o governo editou o Decreto 11.615/23 com o objetivo de limitar a quantidade de armas e munições que podem ser compradas pelo cidadão, bem como controlar a atuação dos clubes de tiro.

O que faz a comissão
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado foi criada em 2002, por recomendação da CPI do Narcotráfico. Regimentalmente, o colegiado debate e vota os seguintes temas:

  • prevenção, fiscalização e combate ao uso e tráfico de drogas;
  • combate ao contrabando, crime organizado, sequestro, lavagem de dinheiro, violência rural e urbana;
  • controle e comercialização de armas, proteção a testemunhas e vítimas de crime;
  • segurança pública e seus órgãos institucionais;
  • recebimento, avaliação e investigação de denúncias que afetem a segurança pública;
  • sistema penitenciário, legislação penal e processual penal.

Tempo real: