Arquitetos fazem protesto para cobrar retomada de obras do Cais das Artes
Uma manifestação organizada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento Espírito Santo (IAB-ES) vai cobrar a retomada de obras do Cais das Artes, na Enseada do Suá, em Vitória.
Arquitetos e artistas se reunirão a partir das 13h desta segunda-feira (25) no local para protestar contra a paralisação, desde 2015, da construção do grande complexo cultural. Ele começou a ser construído em 2010 e a sua inauguração está com uma década de atraso.
A falta de um prazo para que as atividades retomem no canteiro tem incomodado os profissionais e especialistas de uso do espaço urbano.
“Faremos uma colagem de um grande adesivo no tapume que cerca o canteiro de obras do Cais das Artes para deixar uma mensagem para a cidade”, explica Otávio de Castro, arquiteto e conselheiro do IAB-ES. O ato será transmitido em uma live nas redes sociais do instituto.
Ele explica que a data foi escolhida por dois motivos: hoje seria o aniversário de 93 anos do arquiteto e urbanista capixaba, Paulo Mendes da Rocha (1928-2021), que assina o projeto do Cais das Artes, falecido em maio; e hoje também é o aniversário de 54 anos de fundação do IAB.
Na visão do instituto, o atraso na conclusão de obras de grande porte, além de desperdício de dinheiro público, representa também um prejuízo para a cidade pois o complexo promete dar novo significado ao espaço na Enseada do Suá, movimento o setor cultural e turístico.
“Quando se tem obras de impacto, de arquitetos renomados, eles acabam se tornando ícones e marcos urbanos, que são locais de marcação de paisagem, ou seja, locais com os quais as pessoas se identificam e a partir desta identificação, desta identidade criada, se consegue explorar economicamente, se consegue explorar o turismo, se consegue ter renda e apoio de movimentos culturais sociais e artísticos. É possível, então, se mobilizar determinadas comunidades que darão apoio àquelas identidades”, explica Castro.
“Quando se tem obras de impacto, de arquitetos renomados, eles acabam se tornando ícones e marcos urbanos, que são locais de marcação de paisagem, ou seja, locais com os quais as pessoas se identificam e a partir desta identificação, desta identidade criada, se consegue explorar economicamente, se consegue explorar o turismo, se consegue ter renda e apoio de movimentos culturais sociais e artísticos. É possível, então, se mobilizar determinadas comunidades que darão apoio àquelas identidades”, explica.
Reprodução: Folha Vitória
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