Mais de 14 mil mulheres são alcançadas pelo projeto Maria da Penha vai à Feira em oito meses

Mais de 14 mil mulheres são alcançadas pelo projeto Maria da Penha vai à Feira em oito meses

As ações do projeto Maria da Penha vai à Feira alcançaram 6.911 mulheres durante o mês de agosto. Realizado pela Secretaria Municipal de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho (Semcid), neste mês, fez parte das comemorações pelos 15 anos da lei federal de enfrentamento contra os atos de violência doméstica.

Desde janeiro passado, quando o projeto teve início, até agosto, foram mais 7.451 mulheres alcançadas, totalizando 14.362 abordagens durante as ações do projeto nas feiras livres da capital. A iniciativa também conta com o apoio da Secretaria Municipal de Segurança de Vitória (Semsu), por meio da Guarda Civil Municipal.

O Projeto

O “Maria da Penha vai à Feira” leva orientações sobre os atendimentos que as mulheres podem procurar na capital e, também, por meio de conversas e abordagens realizadas por servidores da Coordenação de Políticas de Promoção e Defesa da Mulher da Semcid, fala sobre a importância da denúncia.

“É um trabalho que estamos realizando continuamente, e intensificamos a cada mês, para informar as mulheres quanto às diversas formas de violência e, também, orientá-las sobre a rede de atendimento disponibilizada pela Prefeitura. Precisamos mudar a atual realidade”, destacou a secretária da pasta, Neuzinha de Oliveira.

“As ações nas feiras têm sido importantes para auxiliar as mulheres a entender que ele precisa de ajuda para sair da codependência do agressor. Além disso, tem sido fantástico o apoio dos feirantes nesse projeto”, disse a coordenadora de Políticas de Promoção e Defesa da Mulher da Semcid, Adelina Diniz.

Cramsv

Na capital, a Prefeitura de Vitória disponibiliza o Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cramsv), equipamento da Semcid, que presta atendimento nos casos de violência doméstica, familiar e intrafamiliar em razão do gênero. O serviço visa o fortalecimento dos mecanismos psicológicos e sociais para que a mulher possa enfrentar e superar o quadro violento e receber informações para a garantia de seus direitos.

Além do Cramsv, as mulheres em situação de violência podem também efetivar as denúncias por meio dos telefones 180 (para denúncias anônimas das situações já ocorridas) e 190 (quando a violência estiver acontecendo).

Serviço

Cramsv – Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17 horas
Telefones: 3382-5464 / 3382-5465 e 99520-1927
Local: Casa do Cidadão, avenida Maruípe, 2544, Itararé.

 

Reprodução: PMV