Messias Donato assina requerimento para convocar ministro para explicar ataques ao Agro no ENEM 2023
O deputado federal Messias Donato, do Espírito Santo, assinou requerimento de coautoria que convoca o ministro da educação, Camilo Santana, para explicar sobre a “politização das provas do Enem de 2023, em especial sobre a descriminação do setor agropecuário da região Centro-Oeste e seus habitantes”.
O autor é o deputado Evair Vieira de Melo e o documento foi apresentado na comissão de Agricultura da Câmara.
No requerimento consta que o setor do agronegócio repudia a “narrativa apresentada em questões das provas do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio” que apresenta “uma abordagem unicamente crítica em relação à atividade agropecuária no Brasil, bem como uma escolha clara de uma corrente ideológica”.
Conforme noticiou o G1, “a questão 89 abordou fatores negativos do agronegócio no Cerrado, mencionando, por exemplo, a ‘superexploração dos trabalhadores’ e as ‘chuvas de veneno’. Na, 71 trata da nova corrida espacial financiada por bilionários, discutindo as perspectivas que ela aponta. A questão 70 tem como mote o avanço da cultura da soja e o desmatamento na Amazônia”.
“É importante considerar que o agronegócio não pode ser simplificado como uma força exclusivamente negativa no cenário do conhecimento local e da preservação ambiental”, esclarecem os deputados. Eles destacam que “o agronegócio tem desempenhado um papel vital no desenvolvimento econômico e social de muitos países” e que, no Brasil, desempenha “um papel crucial na geração de empregos, proporcionando subsistência a milhões de pessoas em áreas rurais”, além de ser responsável por uma parcela significativa do PIB.
“A proteção ambiental e o respeito aos direitos humanos são considerações fundamentais em todas as fases da produção agrícola. O diálogo contínuo entre os setores público e privado, as organizações não governamentais e as comunidades rurais é essencial para garantir o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental”, afirmam.
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