Presidente da CPMI do 8 de Janeiro enfatiza busca por provas e rejeita minimização dos acontecimentos: “Não devemos pressupor golpe”
Na última quinta-feira, 25, o Congresso Nacional deu início à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, que investigará a invasão ocorrida no início deste ano nas sedes dos Três Poderes em Brasília.
Em uma entrevista concedida ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta sexta-feira, 26, Arthur Maia, presidente da CPMI, abordou os objetivos do colegiado. Ele destacou que é fundamental que a comissão não inicie os trabalhos afirmando que houve um golpe, mas sim que seu propósito é investigar o que ocorreu no dia 8 de janeiro.
O deputado ressaltou a importância de se obter evidências materiais caso tenha havido um planejamento de golpe, como e-mails, mensagens de WhatsApp ou minutas propondo decretos, que poderão fornecer um conjunto de provas para demonstrar se houve ou não uma tentativa de golpe. Maia enfatizou que a CPMI está apenas no início de seu trabalho e que é necessário focar na investigação dos fatos ocorridos.
Ele reiterou a importância de não banalizar o que aconteceu, destacando que não se pode considerar os eventos como algo normal e esquecível. Por fim, Arthur Maia informou que ficou acordado entre os membros da CPMI que a relatoria apresentará um plano de trabalho na próxima quinta-feira, 1º de junho, definindo as etapas e procedimentos a serem seguidos durante a investigação.
Fonte: OpiniãoES.
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