Caças da Força Aérea Brasileira garantem segurança aérea durante a 17ª Cúpula do Brics

Os caças da Força Aérea Brasileira (FAB) mobilizados para a 17ª Cúpula do Brics realizam patrulhas armados com mísseis e contam com reabastecimento em pleno voo para manter a vigilância contínua do espaço aéreo do Rio de Janeiro. Neste domingo (6), primeiro dia do encontro entre os chefes de Estado, um avião-tanque decolou da Base Aérea do Galeão para reabastecer duas aeronaves que faziam a patrulha da área.
Durante o procedimento, o avião-tanque e o caça voam pareados enquanto uma mangueira é lançada no ar. O caça se conecta ao equipamento e recebe o combustível ainda em voo. Essa manobra permite maior autonomia operacional, evitando que os pilotos precisem pousar para abastecer e garantindo vigilância constante durante o evento.
Espaço aéreo restrito
Desde a última sexta-feira (4), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) mantém restrições especiais no espaço aéreo do Rio de Janeiro. As medidas incluem interceptação de aeronaves irregulares e monitoramento intensivo de drones. Até esta segunda-feira (7), três aviões de pequeno porte foram interceptados por entrarem em áreas de restrição, além da detecção de 81 drones e a negativa de autorização para que outros 170 decolassem.
As aeronaves que desrespeitaram os limites de segurança foram escoltadas para fora da área restrita por caças da FAB, e uma investigação foi aberta para apurar os casos.
Somente aeronaves credenciadas, relacionadas diretamente à logística dos participantes da Cúpula, estão autorizadas a sobrevoar as áreas próximas ao Museu de Arte Moderna e à Marina da Glória. O espaço aéreo restrito foi definido em três níveis de exclusão, com raios de 144 km, 108 km e 10 km a partir do Museu de Arte Moderna.
Segurança reforçada
O esquema de segurança aérea permanece ativado até as 18h desta segunda-feira (7). De acordo com o tenente-coronel Deoclides Fernandes, comandante do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, a operação visa garantir total segurança durante o encontro internacional.
“A área de restrição está ativada para proteger as autoridades e garantir a segurança do evento. Nossa orientação é que nenhuma aeronave não autorizada entre na área de exclusão, principalmente na área vermelha. Estamos armados e prontos para atuar em caso de qualquer intercorrência”, reforçou o comandante.
As medidas reforçam o compromisso do Brasil em sediar o evento com responsabilidade e alto nível de vigilância, alinhando tecnologia e expertise das forças de defesa para proteger chefes de Estado e delegações participantes.

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