Comissão aprova medida para estabelecer normas de segurança em parques infantis de estabelecimentos comerciais

Comissão aprova medida para estabelecer normas de segurança em parques infantis de estabelecimentos comerciais

Projeto ainda será analisado pelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que estabelece requisitos mínimos de segurança em áreas de lazer para crianças oferecidas por estabelecimentos comerciais cuja principal atividade não seja o entretenimento infantil.

A medida abrange brinquedotecas e parquinhos localizados em restaurantes ou shoppings centers, por exemplo.

O PL 5338/20 foi relatado pelo deputado Mersinho Lucena (PP-PB), que recomendou a aprovação. A proposta é da ex-deputada Edna Henrique (PB).

“Almejar o máximo de segurança possível às crianças, pela obediência de normas técnicas ou pela exigência de assepsia e proteção contra abusos de qualquer natureza, é prática salutar e deve ser incentivada”, disse Lucena.

Indicação
Conforme o texto, os brinquedos, os equipamentos e as instalações das áreas de lazer infantil deverão observar as normas de segurança expedidas por órgão competente do Poder Executivo. Ainda segundo a proposta:

  • os estabelecimentos deverão afixar, em cada brinquedo, placas com a indicação dos limites de altura e de idade adequados ao uso;
  • a área de lazer deverá contar com a presença de um responsável ou, alternativamente, deverá ser equipada com câmeras de vigilância;
  • quem descumprir as regras poderá ter as atividades temporariamente suspensas ou ainda o estabelecimento interditado.

Primeiros socorros
O PL 5338/20 também determina que, a depender do tamanho do estabelecimento, poderá ser exigida a presença de um funcionário capacitado em primeiros socorros e a limpeza e a descontaminação periódica de tanques e quadras que contenham areia ou argila, por exemplo. Caberá ao Poder Executivo regulamentar esse ponto.

O projeto tramita em caráter conclusivo, e ainda será analisado pelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).