Deputados lamentam morte do Papa Francisco e destacam legado de inclusão, justiça e solidariedade

Deputados lamentam morte do Papa Francisco e destacam legado de inclusão, justiça e solidariedade

Parlamentares manifestaram, por meio das redes sociais, profundo pesar pela morte do Papa Francisco, ocorrida nesta segunda-feira (21), aos 88 anos. O falecimento do pontífice foi anunciado pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo do Vaticano. Jorge Mario Bergoglio, primeiro papa jesuíta e latino-americano, sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) seguido de insuficiência cardíaca. Ele se recuperava de um grave problema respiratório que o manteve hospitalizado por 37 dias entre fevereiro e março deste ano.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), ressaltou o impacto do pontificado de Francisco. “Poucos líderes me marcaram tanto quanto Jorge Mario Bergoglio. Para mim, o que mais simbolizou sua passagem foram as transformações que promoveu. Francisco representou o diálogo, o acolhimento, a compreensão e, sobretudo, a inclusão. Um líder que ficará na história pela força dos seus gestos”, afirmou. Ele também disse que seguirá em oração com a família por aquele que foi “símbolo de esperança e justiça”.

O primeiro-vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), também lamentou a perda. “Recebi com tristeza a notícia do falecimento do Papa Francisco. Um líder de fé, simplicidade e coragem, que marcou o mundo com sua dedicação aos mais humildes. Que Deus o receba em sua infinita misericórdia, e que seu legado continue inspirando amor ao próximo”, escreveu.

A deputada Duda Salabert (PDT-MG) destacou a postura progressista e humana do pontífice. “Papa Francisco foi uma das vozes mais humanas da fé. Criticou o fascismo, defendeu os pobres, acolheu minorias e denunciou a destruição do planeta. O mundo perde mais do que um líder religioso — perde um símbolo de coragem.”

Guilherme Boulos (Psol-SP) lembrou o compromisso de Francisco com os mais vulneráveis. “Optou pelos pobres, defendeu o amor contra o ódio, inclusão e integração contra a discriminação. Esse é o legado do primeiro pontífice latino-americano, respeitado por todos que lutam por um mundo mais justo.”

A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) ressaltou a união entre fé e solidariedade em sua liderança. “Papa Francisco nos ensinou que fé e compaixão devem caminhar juntas. Que a Igreja precisa voltar seu olhar para as periferias do mundo — com humildade, ternura e amor pelos que mais precisam.”

Para o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), Francisco foi “um homem transformador, justo, corajoso, solidário e também um homem do seu tempo. Um verdadeiro farol para os católicos e defensor dos direitos dos mais pobres e oprimidos. Será lembrado, respeitado e admirado por tudo o que fez pelo mundo.”

A deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) destacou o olhar do papa para os povos indígenas. “Um cristão que teve a coragem de pedir perdão pelos crimes do colonialismo e reconhecer a sabedoria ancestral dos povos originários. Em tempos de silenciamento, sua escuta foi rara. Que sua memória siga viva em nossa luta por justiça e reparação.”