Oficina do Brasil analisa STF, crise econômica e avanço do narcoterrorismo
O episódio mais recente do Programa Oficina do Brasil trouxe uma análise afiada sobre os principais temas que estão movimentando o cenário político e econômico do País. Apresentado por Marcelo Torres, jornalista especializado em economia, e por Luiz Paulo, engenheiro do BNDES, ex-prefeito de Vitória e ex-deputado federal, o programa discutiu desde o julgamento de Bolsonaro no STF até os desafios da economia brasileira.
Entre os destaques, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus pela tentativa de golpe em 2022 ganhou espaço central. Para os apresentadores, a condenação pode aprofundar ainda mais a radicalização política, desviando o foco do País da crise fiscal e econômica.
Outro ponto forte foi a análise sobre o PIB brasileiro, que cresceu apenas 0,4% no último trimestre, com queda expressiva nos investimentos. Torres e Luiz Paulo alertaram para o risco de estagnação diante do aumento de gastos públicos e da falta de confiança no futuro econômico.
O Orçamento 2026, classificado como “obeso faminto”, também foi criticado pelos comentaristas. Segundo eles, o governo mantém a prática de maquiar contas, excluindo despesas e elevando artificialmente a previsão de crescimento para justificar arrecadação.
Além da política e da economia, o episódio trouxe à tona o avanço do narcoterrorismo no Brasil, com foco na operação que desarticulou esquemas financeiros do PCC, movimentando mais de R$ 30 bilhões. Os apresentadores defenderam a necessidade de classificar facções como grupos terroristas, reforçando a gravidade da situação.
Outros temas tratados foram a reforma administrativa, a proposta de isenção do imposto de renda até R$ 5 mil, a CPI do INSS e os bastidores políticos envolvendo a oposição, a ascensão de Tarcísio de Freitas e o movimento internacional dos EUA contra cartéis de drogas na América Latina.
Com um tom direto e crítico, o Oficina do Brasil reafirma sua proposta de propor soluções para os problemas do País, mantendo o debate em torno da ideia de que “o Brasil tem conserto”.
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