Senado designa Professora Dorinha como relatora do Novo Ensino Médio
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Senadora foi relatora do Fundeb e tem boa relação com o ministro da Educação; MEC quer aprovação ainda no primeiro semestre
A senadora Dorinha Seabra (União-TO) foi escolhida como relatora do Novo Ensino Médio no Senado Federal.
Ela tem uma boa relação com o ministro da Educação, Camilo Santana, e já foi relatora do projeto de lei da Escola em Tempo Integral e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), este último em 2020, quando ainda era deputada federal.
Aprovado no plenário da Câmara na última quarta-feira (20), o Novo Ensino Médio estabelece carga horária da formação geral básica de 2,4 mil horas para matérias obrigatórias, consideradas da base geral, e 600 horas para as optativas, que dependem dos itinerários formativos escolhidos pelo aluno.
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Os alunos que estudam na modalidade do ensino médio com curso técnico terão que realizar no mínimo 1,8 mil horas para a formação geral básica, e o restante dedicado ao curso técnico, por exemplo. A carga horária poderá variar de acordo com a demanda do curso técnico.
A votação se deu nesses termos depois de muita articulação entre o governo e o relator do projeto na Câmara, o deputado Mendonça Filho (União-PE), juntamente com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Fontes ouvidas pela CNN afirmam que Dorinha tem conhecimento e características muito necessárias para o andamento da matéria no Senado.
Além disso, os senadores da bancada da Educação articulam para que o projeto vindo da Câmara seja mantido para acelerar a tramitação.
Camilo Santana já afirmou que deseja a aprovação do Novo Ensino Médio ainda no primeiro semestre para permitir a implantação das mudanças em 2025.
Desde que passou a vigorar, o novo modelo de Ensino Médio é alvo de críticas de setores que representam o magistério e o movimento estudantil.
Diante disso, o Ministério da Educação abriu uma consulta pública com representantes de diversas entidades para chegar a uma proposta, que foi apresentada ao Congresso.
Atualmente, as 3 mil horas do ensino médio são divididas entre 1,8 mil horas de disciplinas obrigatórias e 1,2 mil horas nos itinerários formativos.
O projeto aprovado pela Câmara ainda não foi oficialmente enviado ao Senado, o que deve acontecer até o fim da semana. Na Casa Federativa, o Novo Ensino Médio deve passar pelas comissões de Educação e de Constituição e Justiça.
Sobre o assunto, o MEC já afirmou, em nota, que o “projeto de lei encaminhado ao Congresso, para reestruturação do ensino médio, é fruto de uma construção conjunta a partir de consulta pública, que ouviu mais de 150 mil estudantes e professores”.
A pasta afirma também que “as 2,4 mil horas para formação geral básica são um pleito legítimo de professores e estudantes” e que “o MEC se coloca contrário a desenhos curriculares com potencial de fragmentar e ampliar as desigualdades na última etapa da educação básica”.
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Fonte: CNN Brasil
![Ivone Kempin](http://politicacapixaba.com.br/wp-content/uploads/sites/15/2024/03/ICOBE.png)
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