Vitória é referência no atendimento de esporotricose
Transmitida de animais para animais e deles para humanos, a esporotricose é uma doença causada por um fungo de nome Sporothrix Schenckii. A micose é produzida por meio de ferimentos causados por arranhões ou mordidas de gatos infectados. Em geral, é observada, primeiramente, na pele e causa lesões parecidas com picadas de insetos.
Em Vitória, o Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA), da Secretaria de Saúde de Vitória (Semus), realiza atendimento clínico de esporotricose, uma vez que a doença pode trazer risco à saúde humana.
“A capital é o único município da Grande Vitória que oferece esse serviço. Somente neste primeiro semestre, a equipe já realizou 114 atendimentos, incluindo apoio diagnóstico e tratamento. Em 2019, foram 64 atendimentos”, disse a secretária de Saúde de Vitória, Thais Cohen.
Atendimento
“Para que o felino seja atendido no CVSA, é preciso que o munícipe entre em contato com Fala Vitória pelo 156 para marcar a consulta médica para diagnóstico clínico. Em seguida, será feito o diagnóstico laboratorial (resultado imediato) e a cultura do fungo (resultado sai em sete dias). O tutor assume o compromisso de manter o animal confinado e tratado. O CVSA faz o acompanhamento médico veterinário mensal até a alta do felino e realiza o estudo epidemiológico para controle preventivo da doença. É importante reforçar que 95% dos casos tratados no local tiveram cura”, explicou a diretora do CVSA, Cristiane Stem.
Sintomas
O principal sintoma é o surgimento de uma ou mais lesões na pele nos trajetos dos vasos linfáticos depois do contato com gatos doentes com lesões ou com matéria orgânica infectada.
As pessoas podem apresentar sintomas nas articulações com inchaço, vermelhidão e dor local da lesão. É comum ocorrerem aumento e dor nos gânglios linfáticos (ínguas).
Feridas com difícil cicatrização, principalmente nas extremidades das patas e no focinho, podem ser indícios de esporotricose.
A maioria dos casos envolve apenas a pele ou tecidos subcutâneos. No entanto, quando acomete o sistema respiratório, o estágio da doença é mais grave e requer cuidados especiais.
O mesmo se estende para seus animais. Quando houver lesões com difícil cicatrização, por mais de 30 dias, procure o médico veterinário.
Reprodução PMV
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