Ciclovia da Rio Branco: modelo escolhido em audiência mantém estacionamento à direita, sem perda de vagas
Ciclovia no canteiro central, com estacionamento à direita, sem perda de vagas, com possível substituição de quatro árvores. Esse foi o modelo escolhido pela maioria dos moradores presentes na audiência pública que decidiu como será a obra de construção da ciclovia da Avenida Rio Branco, em Vitória.
A audiência, convocada pela Comissão de Mobilidade Urbana da Câmara de Vitória, presidida pelo vereador Armandinho Fontoura, aconteceu na noite de quinta-feira, na escola Irmã Maria Horta, na Praia do Canto.
“Cumprimos o papel democrático: os modelos foram apresentados e moradores, maiores interessados nessa importante intervenção, puderam escolher após um debate de ideias respeitoso e técnico. Desde que assumi a presidência da Comissão de Mobilidade Urbana planejamentos este momento: em que uma discussão, que já se arrasta há anos, terminasse de forma coesa, no coração da Praia do Canto, e com ampla participação popular”, comemora Armandinho.
Estiveram presentes o secretário de Desenvolvimento da Cidade, Marcelo de Oliveira, o secretário de Obras, Gustavo Perin, o secretário de Trânsito, Alex Mariano, o secretário de Meio Ambiente, Tarcísio Foeger, os vereadores Duda Brasil, Leandro Piquet e Camila Valadão.
Histórico
A discussão em torno da ciclovia no bairro é antiga – pelo menos desde 2013. Em 2019, a prefeitura apresentou um projeto pelo qual suprimia 92 vagas de estacionamento ao longo da avenida, no sentido Ponte Ayrton Senna-Santa Lúcia , para poder instalar uma ciclovia. Recusada, a proposta ganhou um revés dos moradores: Luiz Carlos Menezes, engenheiro e especialista em mobilidade, fez um novo projeto, desta vez com uma ciclovia no canteiro central e mantendo todas as vagas.
Depois, ainda surgiu a proposta da atual gestão: a ciclovia no canteiro central, porém como vagas de estacionamento também seriam deslocadas para esse ponto da pista, e o lado direito da avenida ficaria livre para a circulação de veículos. Houve ainda uma segunda proposta, que foi formulada pela Associação de Moradores da Praia do Canto.
O enredo ainda conta com uma ação popular, proposta por Armandinho Fontoura em 2019. O objetivo era suspender, temporariamente, o projeto de construção. De acordo com a ação, a prefeitura já havia aberto o processo licitatório de empresas de engenharia para a construção da ciclovia, mesmo sem consultar a população – o que agora, aconteceu.
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