Em alta: Marketing digital está entre destaques da profissão
Em fevereiro, o LinkedIn publicou estudo sobre profissões que teriam destaque neste ano. Foram analisados mais de 15 mil cargos e o período considerado foi de abril a outubro de 2020. Sendo o primeiro ano da pandemia de Covid-19, médicos e profissionais da saúde lideraram a lista, seguidos por profissionais de tecnologia. Na quinta e na sétima posição ficaram os especialistas de e-commerce e de marketing digital, respectivamente.
O levantamento apontou que a necessidade de levar os produtos – assim como os anúncios – aos consumidores em isolamento contribuiu para o aumento de 43% nas contratações para cargos ligados ao marketing digital. As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre se destacaram nas contratações. O estudo destacou, ainda, que os principais conhecimentos solicitados foram em marketing de influência, marketing digital, experiência de usuário e SEO (Search Engine Optimization).
Fundador da Agência de SEO Planejador Web, Antonio Lopes, acrescenta: “O trabalho com palavras-chave exige atenção aos detalhes. De tempos em tempos, o Google altera ou adapta alguns dos parâmetros para seu ranqueamento. É importante apresentar conteúdo bem estruturado, informativo e confiável. Ter um site rápido e adaptado a smartphones é imprescindível. Pesquisas mostram que o celular é o meio mais usado para acesso à internet pelos brasileiros”, diz.
Sobre o mercado de trabalho, Antonio Lopes acredita que o marketing digital exige que os profissionais estejam atentos às novidades: “Se na maioria das áreas de atuação estar atualizado é importante, no marketing digital é essencial ter muita atenção às tendências, tanto dos buscadores, como ao que as pessoas estão buscando na web, sejam influenciadores, artistas ou temas de destaque na mídia”, afirma.
Ele cita como exemplo o Google Trends, site dedicado a apresentar os assuntos mais buscados diária, mensal e anualmente. “Ano passado, como era de se esperar, a palavra mais pesquisada no Brasil foi ‘coronavírus’. Também houve muitas buscas iniciadas por ‘aprender’. Aprender a tocar violão, a desenhar, a costurar etc. Ou ‘como fazer máscara de tecido’, ‘como fazer exercícios em casa’, entre outros. Enfim, criar conteúdos que ajudem as pessoas é um dos recursos para ranquear melhor. Tudo depende da estratégia”, finaliza.
O levantamento realizado pelo LinkedIn destaca, ainda, a tendência de migração de profissionais de comunicação, cientistas de dados e profissionais especializados em atendimento ao cliente para cargos relacionados ao e-commerce e ao marketing digital. Detalhes sobre a metodologia e mais dados podem ser encontrados neste link.
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Reprodução: Folha Vitória
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