Malafaia e Magno Malta na mira da PF
A Polícia Federal investiga a participação de dois pastores, Silas Malafaia e Magno Malta, eleito senador pelo PL/ES, nos atos antidemocráticos que deram origem a megaoperação desencadeada hoje (15/12) em oito estados.
Segundo fontes da PF, Malafaia é investigado também como financiador de alguns movimentos golpistas. Ele é líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Magno por defender golpe militar e atacar ministros do STF.
A operação de hoje foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Buscas foram feitas em oito estados (AC, AM, ES, MT, MS, PR, RO e SC) e no Distrito Federal.
No caso do ES, trata-se do Inquérito 4.781/DF, em atendimento à representação da Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Espírito Santo (PGJ/ES). Malta é investigado em outros dois processos.
Em um já é réu por calúnia, por acusar o ministro do STF Luiz Barroso, de bater em mulher, ser arbotista e defender a liberação das drogas. Já o ministro Edson Faccin, Malta acusou em 14/06/2022 de ser mentiroso e militante petista.
O outro processo contra o senador eleito tramita a pedido do PT, por inelegibilidade. Quando era senador ele foi denunciado no caso Sanguessuga, compra superfaturada de ambulâncias com dinheiro do orçamento da União.
FIM DA IMPUNIDADE – Desde a derrota de Jair Bolsonaro, vias e rodovias foram bloqueadas e incendiadas, pedágios foram depredados, motoristas e militantes foram agredidos.
Na última segunda, vândalos promoveram um quebra-quebra em vias centrais de Brasília, botaram fogo em ônibus e carros (DF) e tentaram invadir a sede da PF.
Ninguém foi preso pela PMDF que reprimiu os ataques.
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