Palácio Capanema é reinaugurado com presença de Lula e Eduardo Paes

Símbolo do modernismo brasileiro, prédio histórico volta a integrar cenário cultural do Rio após dez anos fechado

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, participou nesta terça-feira (20/05), ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da reinauguração do Palácio Gustavo Capanema, no Centro do Rio. Fechado há uma década, o edifício — marco da arquitetura modernista brasileira — foi restaurado com investimento de R$ 84,3 milhões, sob coordenação do Iphan, por meio do Novo PAC.

Durante a cerimônia, Paes ressaltou a importância histórica e simbólica do edifício, construído quando o Rio ainda era a capital federal, e sugeriu ao presidente Lula a criação de um título honorífico para a cidade:

“Que Vossa Excelência nos conceda a honra de tornar o Rio a capital honorária do Brasil, um título justo que a nossa cidade merece”, afirmou o prefeito.

Além do presidente e do prefeito, estiveram presentes a primeira-dama Janja da Silva, a ministra da Cultura Margareth Menezes, a ministra da Igualdade Racial Anielle Franco, o vice-prefeito Eduardo Cavaliere e o secretário municipal de Cultura Lucas Padilha, entre outras autoridades das esferas federal e municipal.

Celebração da cultura e da democracia

O evento também marcou a retomada da Ordem do Mérito Cultural (OMC), principal honraria pública da cultura brasileira, suspensa desde 2019. Neste ano, a premiação celebra os 40 anos do Ministério da Cultura, com o tema “40 anos do MinC: Democracia e Cultura”. Foram homenageadas 111 personalidades e 14 instituições que se destacam na promoção da diversidade cultural no país.

Em seu discurso, o presidente Lula destacou o papel do Palácio Capanema como símbolo de resistência e valorização da democracia:

“Este prédio representa a força da cultura brasileira na defesa da democracia. Hoje é um dia de celebração da arte, da memória e do nosso compromisso com a liberdade”, afirmou.

Com a reinauguração, o Palácio Capanema volta a compor o cenário cultural e institucional do Centro do Rio, reforçando o papel da cidade como um dos principais polos de produção artística e patrimônio histórico do país.