Ronaldo Caiado lança pré-candidatura à Presidência e dispara contra Lula e PEC da Segurança
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), oficializou nesta quinta-feira (4) sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026. O anúncio aconteceu durante um evento realizado em Salvador, na Bahia, onde Caiado dividiu o palco com figuras políticas de peso, como o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, e o senador Sergio Moro (União Brasil-PR). O governador goiano não economizou críticas ao governo federal, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e à PEC da Segurança Pública.
Discurso inflamado sobre segurança pública
Em sua fala, Caiado direcionou grande parte de sua crítica à proposta de criação do Sistema Único de Segurança Pública, defendido pelo governo federal. O governador acusou Lula de tentar centralizar a gestão da segurança e enfraquecer a autonomia dos estados no combate ao crime.
“Agora querem colocar em pauta o Sistema Único de Segurança Pública. Eu desmascarei o presidente Lula na frente dele, dizendo: ‘Você quer tirar a prerrogativa dos estados’. Isso é um absurdo!”, afirmou Caiado, em tom enérgico, sendo aplaudido pelo público presente.
Economia também foi alvo de críticas
O governador de Goiás também não poupou críticas às políticas econômicas do governo federal. Segundo ele, a gestão de Lula tem comprometido o desenvolvimento do país e criado um ambiente hostil para investimentos privados.
“O Brasil precisa de um governo que valorize quem produz, quem empreende e quem gera emprego. O modelo atual está destruindo nossa economia”, declarou.
Alianças políticas e caminho para 2026
A presença de ACM Neto e Sergio Moro no evento sinaliza a tentativa de Caiado de construir uma base sólida para sua candidatura, buscando apoio dentro da direita e do centro político. O governador tem se posicionado como uma alternativa conservadora e combativa ao governo petista, com foco na segurança e no desenvolvimento econômico.
Com o lançamento de sua pré-candidatura, Caiado entra oficialmente na disputa presidencial de 2026, se unindo a outros nomes que já começam a se movimentar nos bastidores da política nacional.
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