Servidores do governo do ES precisarão comprovar esquema vacinal
A partir do dia 1º de dezembro, todos os servidores do governo do Espírito Santo precisarão comprovar que estão com o esquema de vacinação completo contra a covid-19 para poder acessar as sedes dos órgãos estaduais.
A determinação faz parte de uma normativa que está sendo elaborada pelas secretarias estaduais de Gestão e Recursos Humanos (Seger) e de Saúde (Sesa).
Ainda de acordo com a Seger, a portaria, com a nova determinação, será publicada ainda nesta semana, no Diário Oficial do Estado, conforme adiantou a jornalista Fabiana Tostes, da coluna De Olho no Poder. A medida deve afetar cerca de 55 mil servidores do Executivo Estadual.
A secretaria informou ainda que as medidas serão amplamente divulgadas aos servidores públicos e aos cidadãos que frequentam os órgãos públicos estaduais.
Três profissionais de saúde responderão a processo por não se vacinarem
Atualmente, a obrigatoriedade de comprovar a vacinação completa contra a covid-19 está restrita aos profissionais de saúde, que só podem acessar as unidades de saúde caso estejam totalmente imunizados.
Em conversa exclusiva com a coluna De Olho no Poder, o secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, informou que um médico, um técnico em radiologia e um funcionário do setor administrativo da Sesa vão responder a processos administrativos disciplinares (PADs) por se recusarem a tomar a vacina.
Por não terem se imunizado, os três não podem acessar as unidades de saúde onde atuam e, por isso, estão sem trabalhar e sem receber salários há dois, três meses, segundo o secretário.
Esses serão os primeiros processos decorrentes da portaria 016-R, de 29 de janeiro de 2021, que determina que “somente poderão ter acesso e permanecer nos estabelecimentos de saúde da rede pública estadual do Estado do Espírito Santo, os profissionais de saúde que tiverem sido imunizados”.
A portaria também prevê que os que deixarem de comparecer ao trabalho “terão suas faltas registradas e realizados os devidos descontos nos vencimentos/salários/bolsas”.
Em caso de prestadores de serviços, como Organizações Sociais (OSs), a portaria determina que as empresas substituam os funcionários que recusem a vacinação.
“Qual o objetivo da portaria da Sesa? Que a maioria absoluta se vacinasse. Alcançamos o objetivo da medida, em 10 mil servidores da Sesa, apenas três recusaram a vacina. Esses poucos casos merecem um tratamento muito cirúrgico”, disse Nésio Fernandes à coluna.
Reprodução: Folha Vitória
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