Vitória registra maior alta da cesta básica do país em outubro

Vitória registra maior alta da cesta básica do país em outubro

A cesta básica em Vitória registrou a maior alta do país em outubro de 2021, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O custo dos alimentos na capital capixaba subiu em 6%, ultrapassando variações de Florianópolis (5,71%), Rio de Janeiro (4,79%), Curitiba (4,75%) e Brasília (4,28%). A pesquisa mensal é feita em 17 capitais.

Na avaliação mensal, os produtos que registraram elevações nos seus preços foram o tomate (55,54%), a batata (23,75%) e o café (10,14%).

As maiores quedas foram registradas no arroz (3,93%) e na farinha (3,26%). Nenhum produto apresentou estabilidade nos preços.

De acordo com o Dieese, a cesta mais cara do Brasil no mês passado foi a de Florianópolis (R$ 700,69), seguida pelas de São Paulo (R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08) e Rio de Janeiro (R$ 673,85).

Vitória ocupa o quinto lugar neste ranking. A cesta custou R$ 670,99, registrando uma alta em seu preço total de 6%. No mês de setembro, o preço era de R$ 633,03.

Considerando o valor do salário mínimo, o trabalhador capixaba desembolsa cerca de 65,94% dos seus vencimentos para adquirir os produtos que compõem a cesta.

Este trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou em outubro cumprir uma jornada de 134 horas e 12 minutos para adquirir os bens alimentícios básicos.

Ao comparar outubro de 2020 e outubro de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento.

Na avaliação mensal, os produtos que registraram elevações nos seus preços foram o tomate (55,54%), a batata (23,75%) e o café (10,14%).

As maiores quedas foram registradas no arroz (3,93%) e na farinha (3,26%). Nenhum produto apresentou estabilidade nos preços.

De acordo com o Dieese, a cesta mais cara do Brasil no mês passado foi a de Florianópolis (R$ 700,69), seguida pelas de São Paulo (R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08) e Rio de Janeiro (R$ 673,85).

Vitória ocupa o quinto lugar neste ranking. A cesta custou R$ 670,99, registrando uma alta em seu preço total de 6%. No mês de setembro, o preço era de R$ 633,03.

Considerando o valor do salário mínimo, o trabalhador capixaba desembolsa cerca de 65,94% dos seus vencimentos para adquirir os produtos que compõem a cesta.

Este trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou em outubro cumprir uma jornada de 134 horas e 12 minutos para adquirir os bens alimentícios básicos.

Ao comparar outubro de 2020 e outubro de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento.

Já o quilo do tomate registrou aumento de preço em 16 capitais. As maiores altas foram observadas em Vitória (55,54%), João Pessoa (44,83%), Natal (42,16%), Brasília (40,16%) e Campo Grande (32,69%). A maturação lenta do fruto reduziu a oferta e os preços subiram.

Vitória também registrou o maior aumento do preço do óleo de soja. Foi variação de 3,22%. O produto subiu em 13 cidades pesquisadas. Brasília (2,40%), Campo Grande (2,16%), Rio de Janeiro (1,81%) e São Paulo (1,76%) são as que registram, após a capital capixaba, as maiores variações.

O crescente volume exportado e a valorização do preço do petróleo, que elevou a procura pelo biodiesel (cujo insumo é o óleo de soja), reduziram a oferta e contribuíram para o aumento dos preços.

A capital do Espírito Santo apresentou ainda elevação expressiva no preço do leite e da manteiga com 5,18%. Em segundo lugar, ficou Salvador (2,72%). Os produtos tiveram aumento em 11 das cidades pesquisadas.

Para o leite, os maiores aumentos foram registrados em Campo Grande (2,98%) e Belém (1,78%). Os elevados custos de produção seguiram pressionando o valor do leite no campo, mesmo com maior oferta.

 

Reprodução: Folha Vitória