Economia: Espírito Santo registra saldo positivo de empregos
O Espírito Santo registrou um saldo positivo de empregos em 2021. Foram 52 mil contratações a mais do que demissões. O resultado é o melhor dos últimos 10 anos.
De acordo levantamento divulgado nesta segunda-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em todo o ano passado, foram criados quase 408 mil empregos formais no estado, contra 355.600 demissões. O resultado: saldo positivo de 52.300 empregos.
O governo do Estado atribui esse resultado à vacinação contra a covid-19 e aos programas de qualificação profissional ofertados de maneira gratuita.
“O Espírito Santo tem políticas econômicas e sociais, que possibilitam formação profissional. Temos o CNH Social, o Espírito Santo Solidário. Essas políticas possibilitam ampliar as oportunidades na geração de emprego e renda”, disse Pablo Lyra, presidente do Instituto Jones Santos Neves
Em 2020, também houve mais contratações do que demissões. Mas o saldo foi bem menor: de 2500 empregos. Teve maior contribuição para a recuperação, o setor de serviços. Seguido pelo comércio e pela indústria.
Considerando todo o Brasil, o saldo de empregos também foi positivo em 2021. Foram 2,7 milhões contratações a mais do que demissões. No mês de dezembro, no entanto, houve retração de 265.800 postos de trabalho.
“Em 2021, até setembro, o Espírito Santo apresentava uma tendência de redução na taxa de desemprego e estava em 10%. Provavelmente hoje já estamos abaixo desta taxa”, afirmou Lyra.
Em uma loja de roupas masculinas de Campo Grande, em Cariacica, o vendedor Robson Rabelo foi contratado no final de 2021 para uma vaga de trabalho temporária. Passou o período de vendas de Natal e virada de ano e ele acabou efetivado. Se tornou empregado fixo da loja.
Depois de 14 anos fora do comércio, Robson conquistou uma vaga no setor e vai poder cuidar do filho pequeno. Ele comemora a contratação, ainda mais depois de tantas dificuldades provocadas pela pandemia.
“Foi um impacto, pois eu estava há muito tempo sem entrar no comércio. Graças a Deus eu pude me adaptar e continuar na empresa”, afirmou.
Reprodução: Folha Vitória
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