Câmara de Vitória debate sobre 15 anos da Lei Maria da Penha
No mês que a Lei Maria da Penha completa 15 anos a vereadora Karla Coser (PT), que está à frente da Comissão de Defesa e Promoção dos Direitos das Mulheres da Câmara Municipal de Vitória (CMV) realizou Audiência Pública com o tema “Lei Maria da Penha e as políticas públicas de enfrentamento às violências contra as mulheres”.
A audiência teve como objetivo debater o panorama dos programas e ações desenvolvidas no município de Vitória para o enfrentamento às violências contra as mulheres, o que precisa ser aprimorado de forma intersetorial, é possível trabalhar e construir as políticas públicas.
Participaram do debate a representante da Marcha Mundial das Mulheres ES, Ivana Sessak, a Secretária de Estado de Direitos Humanos, Nara Borgo, a Deputada Estadual Iriny Lopes; a Promotora de Justiça e Coordenadora Estadual do NEVID, Drª Cristiane Esteves Soares; a Coordenadora de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres da Defensoria Pública Estadual, Drª Maria Gabriela Agapito, a Coordenadora de Formação e Atenção Psicossocial da Guarda Civil Municipal, Maria Odete Castiglioni, a Procuradora de Justiça Drª Catarina Cecin Gazele e a representante do LapVim/Ufes Brunella Vincenzi.
Estiveram presentes também a coordenadora de Políticas e Promoção e Defesa da Mulher, da Semcid, Adelina Diniz, a presidente do Conselho Temático de Responsabilidade Social da Findes, Mariluce Polido, a ONG Alveare, o coletivo MUCA, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), representantes da CUT/ES e a Presidente Estadual do Partido dos Trabalhadores Jackeline Rocha.
O membro da comissão, vereador Luiz Paulo Amorim (PV) destacou que se teve muitos avanços depois da Lei Maria da Penha, mas ainda há muito para se fazer. “O meu mandato está junto na luta, trabalhando em projetos para mudar essa realidade tão dura das mulheres”.
Em sua fala, a vereadora Karla Coser reforçou que para construir políticas públicas é preciso investimento: “E infelizmente desde 2015 nós temos o menor investimento em políticas para mulheres, o Governo Federal não tem feito disso uma prioridade. Essas políticas precisam ser vistas como investimento e não como gasto, para que assim, possamos construir, de verdade, uma cidade para as diversas mulheres que vivem nela.”
Reprodução CMV
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